Segundo
o laudo do IML, a morte de Rafaela foi causada por asfixia mecânica por
compressão das vias aéreas
Rafaela Eduarda Trates
de 5 anos morreu no dia nove de março e foi encontrada dia 10 de abril dentro
de um poço abandonado. Suspeitava-se que o padrasto da menina Gilmar de Lima
com a ajuda da mãe Vani de Fátima Trates ocasionaram a morte da criança. As
suspeitas se concretizaram na tarde de ontem (23) com o fechamento do
inquérito.
O Delegado de
homicídios de Cascavel Pedro Fernandez de Oliveira revela que no dia da morte
de Rafaela o padrasto ficou sozinho com a menina. “Vani disse que Gilmar nunca
tinha dado banho em Rafaela, mas no dia da morte da menina ela estava de banho
tomado”, enfatiza o delegado.
Pedro Fernandez ainda
suspeita de que a menina sofreu abuso sexual pelo padrasto, mas essa informação
não pode ser confirmada por causa do estado dos tecidos do corpo da menina. “O
exame para saber sobre abuso sexual é muito sensível e o corpo de Rafaela ficou
por 30 dias dentro do poço, não há como saber”, conta.
O motivo que levou
Gilmar e Vani a cometerem o crime ainda é um mistério. “As suspeitas indicam
que o casal tomou a decisão porque, segundo a mãe, a menina atrapalhava o
relacionamento dos dois”, indaga.
Segundo o delegado a
mãe justificou a morte da menina relacionando à gravidez dela. “A mãe disse que
Gilmar tirou um filho dela, mas a recompensou com outro”, responde indignado.
Pelo fato da mãe não
ter participado efetivamente da morte de Rafaela, segundo a Polícia Civil, a
pena de Gilmar será maior. Há indícios de que Vani tenha problemas
psicológicos. “Se o problema for constatado ela pode ter a pena reduzida”, finaliza
o delegado.
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