NO AR: OS OPERÁRIOS DA PALAVRA

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A morte causada por profissionais - Maicon Santos



Médicos de todo o país apoiam a decisão do CFM de legalizar o aborto até a 12º semana de gestação


No primeiro mês a mulher nem sente o que está acontecendo, mas o desconforto e os sinais apontam que algo está vindo...



No segundo mês, a formação já está em ritmo acelerado. As pernas, braços, coração estão quase completamente constituídos.



No terceiro mês, o bebê já é capaz de se mexer, começando a dar os primeiros “chutes”. Mas, até este mês quando tudo isso acontece, ele simplesmente... Morre!



Ele morre ou é morto?



Um dos princípios básicos da Medicina afirma que a principal função dos médicos é a preservação da vida. Mas, dando uma autonomia ao médico para simplesmente acabar com uma vida, e dar a opção para mãe de não ter um filho. Será que isso não fere a profissão? Um médico é formado para assassinar seres humanos por uma simples escolha conjunta dele e da mãe da criança?


Segundo os princípios éticos da Medicina, em uma determinada parte da vida, quando ela já está muito avançada à morte é inevitável e nessa hora o que o médico deve fazer e buscar o alívio ao sofrimento do paciente. Mas como foi dito a morte é inevitável quando a vida já está bem avançada. Então, um feto de três meses jamais poderia ser morto.


Se relacionarmos isso ao fato do CFM (Conselho Federal de Medicina) enviar um parecer ao Senado para atualizar o Código Penal, modificando as leis do aborto, onde serão estabelecidas a autonomia do médico e a autonomia da mulher para interromper a gestação até o terceiro mês de gravidez,



Surge outra pergunta. Como os médicos, que em toda a sua formação acadêmica, sempre foram pautados pela preservação da vida, exceto quando ela é inevitável, se propõem a negar o mais importante direito de todos? O direito a vida, estabelecido pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)


Além de ferir a Constituição do País, os profissionais de medicina contrariam o próprio juramento.


Uma mãe, ao saber que seu filho nascerá com alguma doença, receberá auxilio pelos órgãos protetores quando essa criança nascer. Se a mãe não tiver condições psicológicas para criar essa criança, ela será encaminhada a uma família que possa cria-la.


Mas por um simples medo de ter um filho deficiente, ou de não saber o que fazer com uma criança. A decisão de interromper a gestação será tomada. Isso se caracteriza um aumento na mortalidade infantil, porque até o terceiro mês de gravidez o feto já está com o coração batendo, isso significa que já existe mais uma vida no mundo.



O contrário da palavra ‘vida’ não seria ‘morte’?


Uma vida foi interrompida, isso se caracteriza um crime. Este crime foi realizado por consequência de uma decisão, segundo a lei esses aspectos caracterizam-se um crime doloso, porque há intenção de matar.


Por que esses assassinos não são culpados? Porque são “médicos”. Mas, não foram ensinados e nem treinados para isso. A maior indignação não é saber que uma mãe tomou a decisão de matar seu filho, o que impressiona mesmo é que mais de 400 mil médicos de todo o País representados pelos Conselhos Regionais de Medicina apoiaram essa decisão tomada pelo CFM.


Nenhum médico e nem ninguém esta acima da lei.


Texto de Maicon Roselio

Nenhum comentário:

Postar um comentário