As
vendas online deram capacidade de alcançar mercado e conquistar
clientes, sem pagar muito por isso.
Projeto Outra Pauta - Jornal Gazeta do Paraná
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Consumir
é, sem dúvidas, um dos desejos mais insaciáveis dos seres humanos.
A busca pelo novo, o desejo de ter, por vezes move os sentimentos e
as atitudes das pessoas. Com isso, o comércio está cada dia mais
competitivo, e para inovar a opção do momento são as vendas
online. Nos últimos anos – desde o início da década de 90, mais
precisamente – comerciantes vem utilizando a rede mundial de
computadores como uma ferramenta aliada no processo de
comercialização. A facilidade que a internet proporciona para os
consumidores e os baixos custos para os comerciantes fazem com que
alguns empresários mudem o ramo de trabalho das vendas tradicionais,
em lojas físicas, para se dedicar apenas às vendas online. Segundo
dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
as vendas pela internet cresceram 29% em 2013.
Todo
internauta que se preze já ouviu falar ou viu sites como a Dafiti,
Netshoes, Walmart, B2W (Americanas, Submarino e Shoptime),
Comprafácil.com, Aliexpress, Amazon – e não tem como não ver,
eles ficam piscando o tempo todo nos sites que você entra, só para
chamar atenção –, enfim, das grandes lojas online presentes no
Brasil e no mundo, onde um clique é capaz de te fazer comprar
produtos do outro lado do planeta. Mas não são apenas as grandes
empresas que podem optar pelo ecommerce, em Cascavel já tem quem
esteja usando a internet a seu favor e colocando os produtos a
disposição dos cliques.
Evandro
Marasca está há 20 anos na cidade, e é o proprietário da empresa
online All Imported, responsável por vender suplementos alimentares
importados. Segundo ele, a opção por fazer negócios pela internet
veio por ser mais cômodo e mais visível aos compradores. “A
internet serve como uma grande vitrine disponível 24 horas para seus
produtos. Eles podem ser expostos através de fotos, ter a qualidade
reforçada com os comentários dos compradores e disponibilizar o
preço com as taxas e os fretes. Tudo isso a distância e com o
esforço de um só clique”, enfatiza Evandro.
A
farmacêutica Samantha Bautitz Nesello, sócia-proprietária da
empresa PaulSam Import, que está há 11 meses no mercado, reforça a
colocação de Evandro e comenta que atualmente as pessoas prezam
pela tranquilidade de receber os produtos em casa. “Trabalhamos com
todas as marcas de perfumes importados e cosméticos em geral.
Buscamos o ramo de vendas online por que ele tem se alavancado a cada
dia, as pessoas encontram nesse meio a facilidade de adquirir seus
produtos preferidos sem sair de casa, optando pela comodidade”,
completa Samantha. “Os clientes podem se comunicar a qualquer
momento com a empresa, pois através dos celulares as pessoas estão
sempre conectadas, recebendo a todo momento as novidades apresentadas
pela empresa, esclarecendo suas dúvidas e realizando suas compras
com uma simples conversa pela tela do celular”, explica.
Além
da facilidade que a internet oferece, os custos de uma loja física
são muito altos em comparação ao de uma plataforma na rede. “A
venda online diminui as despesas já que não precisa pagar aluguel,
funcionários e tudo que uma loja física necessita”, enfatiza o
empresário.
A
All Imported já existe há quatro anos e segundo Evandro, tem dado
bons frutos. “Tenho um bom retorno financeiro, pois com esse valor
consigo manter minhas despesas pessoais e uma reserva econômica para
ser investida na empresa. Temos vários clientes fiéis que compram
constantemente e os números vem crescendo, principalmente pela
indicação dos novos clientes”, conta orgulhoso. E como para a
internet não existem fronteiras, o empreendimento de Evandro busca
decolar e alcançar novos rumos. “Temos planos para expandir a
empresa, por enquanto só efetuamos vendas dentro de nosso estado, a
partir de fevereiro de 2015 atenderemos a nível nacional”.
Para
os clientes virtuais, amantes da facilidade da internet, as compras
se tornam mais prazerosas utilizando o mouse. “Adoro
comprar no meu tempo, com tranquilidade, e a internet me proporciona
isso. Nem sempre estou com vontade de pegar o carro e ir a uma loja,
assim a compra online me dá conforto e praticidade”, conta a
jornalista Jackline Thomann Moreira, que compra pela internet há
seis anos. Segundo ela, adquirir os produtos sem sair de casa tem
suas vantagens. “Não se estressar com movimento dentro de lojas; a
forma de pagamento é sempre facilitada; o prazo de entrega é rápido
e o produto chega na sua casa; é muito mais cômodo e prático”,
explica.
Desconfiança na hora
de encher o carrinho
As dificuldades de
visualização do produto ou a má-fé dos vendedores ainda assustam
A falta de informações
sobre os produtos, seus fornecedores, as formas de pagamento e as
condições das mercadorias sempre foram as sombras do comércio
eletrônico, pois muitos vendedores irresponsáveis usam da má-fé e
trazem grandes dores de cabeça aos compradores. A cada cem pessoas
que entram em uma loja virtual, apenas duas ou três finalizam a
compra. (Dados do site ecommerce Brasil, 2012).
O professor Vilson
Ismério comenta que não compra pela internet por não saber como
será o produto e com quem está lidando por trás da tela
computador. “Existem sites que não são confiáveis e às vezes o
produto não é aquilo que aparentava na foto. Muitas empresas ainda
pecam em relação aos tamanhos disponíveis e a qualidade do
produto. Você não o vê e não o sente e ai se decepciona com o que
recebe, prefiro comprar pessoalmente”, explica o professor.
Mas as leis para o
comércio pela internet foram atualizadas com sucesso, em maio de
2013. Segundo o site ecommerce Brasil, as novas regras colocam que a
partir de agora o comércio eletrônico deve ser mais claro e
transparente ao consumidor que quiser adquirir seus produtos e
serviços através da Web. O comerciante deve também respeitar o
direito de arrependimento do comprador e apresentar as condições
das ofertas e a regulamentação das compras coletivas. Cabe aos
fornecedores garantirem aos seus clientes o maior número de
informações possíveis relativas ao negócio, porém a fiscalização
deve ser feita pelo próprio consumidor, que deve denunciar as
empresas virtuais que desrespeitarem qualquer direito.
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